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Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
LUTANDO PELA INCLUSÃO
sociabilidade e cidadania através do
carnaval (de 1890 aos tempos de Vargas)
As manifestações populares na festa carnavalesca dos anos 1890 aos tem-pos de Vargas constituem-se em objeto de minha reflexão. Busco mostrarcomo, limitados em termos de ocupação espacial e excluídos de participa-ção política, expressaram os populares seus anseios e necessidades, utili-zando-se de formas alternativas de organização vinculadas ao terreno dacultura, elemento de coesão e de construção de sua identidade, por meio daqual edificam uma cidadania alternativa. As escolas de samba, surgidasem fins dos anos 20, assinalam o transbordamento dessa cultura. Os as-pectos comunitários e os vínculos de solidariedade entre a população mo-radora dos morros e de algumas áreas suburbanas marcam suas origens. Aascensão das escolas decorre da convergência de duas ordens de forças.
De um lado, o projeto dos grupos que ascendem ao poder com a Revoluçãode 1930, para os quais articular a comunicação entre elite e massa signifi-cava proporcionar a imagem de uma sociedade harmônica. Por outro lado,havia a própria intenção dos populares de alcançar o reconhecimento desuas manifestações. Apresentam-se fortalecidos pela resistência maciçadurante a República Velha, num processo de luta contínua, com marchas econtra-marchas. Garantiram, assim, a persistência de suas formas de ex-pressão cultural, bem como sua difusão e entrelaçamento com a culturados demais segmentos, dando a nota predominante ao carnaval como umtodo. Portanto, os populares, por meio do carnaval, valendo-se de metáfo-ras, tendo o riso como arma, desempenharam um papel ativo na criação desua própria história e na definição de sua identidade cultural.
Palavras-chave: MANIFESTAÇÕES POPULARES, CARNAVAL, IDENTIDADE, CIDADANIA,
SOLIDARIEDADE
SOIHET, Rachel. Lutando pela inclusão: socia-bilidade e cidadania através do carnaval (de1890 aos tempos de Vargas). Textos escolhi-dos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro,v. 4, n. 1, p. 79-98, 2007.
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Populares e os espaços do
de blocos e cordões pela Rua do Ouvidor, carnaval
então principal via da cidade, em finsdo 19 e mesmo no início do 20. João do Rio expressa as sensações diante da pas- pela multidão. A rua se apresentava toda sem cem bombas e duzentos tam-bores, gritassem cinquenta mil pessoas; divertindo-se a lançar água – apesar das proibições – e, mais tarde, to da maioria dos intelectuais da “Belle Époque”, Mário Pederneiras, numa crô- nica famosa na Revista Kosmos, expres- culo da época: o desfile das grandes so- aí desfilava, trajando as suas vestes ca- racterísticas e “ao som dos instrumen- tos selvagens”, qualificação que se re- ram na ferrugem das tradições e da sau- tar, de júbilo, em oposição à tristeza de carnaval, inúmeros cordões traziam para “a rua a nota alegre dos seus cantos, o des do. “detestável casario”. Também espetáculo variado de suas fantasias”.3 não mais se fazia presente o zé pereira Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
vel zabumbar, substituído pelos cordões de todas as cores, de todos os nomes.
ços, de restringir a avenida ao carnaval nos e a indesejada mistura de classes são volvido; o que leva o cronista a deplorar são e a passividade não se constituíram, as imposições sofridas, frente à intole- rância com relação às suas manifesta- quais tenderão a se concentrar na Praça ções culturais. Vistas como bárbaras e da República e, particularmente, na Pra- ça Onze. Esta, segundo Tinhorão, terá a ná-las. Os inquéritos e processos crimi- seja, com as obras de Pereira Passos, que, nais, as crônicas, as fotografias de Mal- espacial, excluídos da participação po- bárbaros” teria início mais cedo que de formas alternativas de organização, vin- de coesão e de construção de identidade processo de resistência dos populares, no sua irreverência, por meio da paródia às que, apesar de toda a proibição, ocupam Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
sar de seu caráter fugaz, garante o car- naval a persistência das manifestações alusões à sua existência, tornada visí- tes,[.] tocando os mais variadosinstrumentos, desde os primiti- falava acerca da “crioulada” ali existen- favelas. A violência decorrente da repres- são policial, dos choques entre blocos e das rusgas entre “valentes” servia de tos, para justificar o preconceito e o des- mantinham para com tais manifestações.
organizações culturais, nas quais estes investiam toda sua energia e às quais se lho. Para o centro ia um dos batuqueiros, Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
improvisando versos, exibindo passos.
ra terminada em reverência, convite para ria Cruzeiro, e da Zona Norte até o Lar- go de São Francisco e à Praça Tiradentes.
cronistas da época, alegando que ali ha- sua referência para o carnaval, não dei- xavam de comparecer aos outros locais.
Dona Zica fala da freqüência dos blocos Branco na segunda-feira de carnaval.
do alguém gritava “Sai as saias!” come- mação da socióloga Maria Isaura Perei- meçado a se interessar pelo samba e pelo o Colégio Pedro II. Ia para a Praça Onze, Praça Onze ver “crioulo”, ao que retru- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
Manifestações populares no
carnaval carioca. Cordões: a
dos cordões, e chega a uma conclusãoque nos lembra o atual artista do carna- ordem na desordem?
val Joãozinho Trinta, acerca das “idéias dominantes na populaça”. Destaca o seu respeito à riqueza, pela preocupação em diamantes, como se depreende dos Caju tividade entre os demais segmentos. João de Ouro, Chuva de Prata, Chuveiro de fica crônica, na qual se vale de uma pre- cisão etnográfica. Nela dramatiza o en- contro de dois cordões rivais, sendo sin- vassalos, tais como os Vassalos de Au- rora, Reis de Ouro, Rainhas do Mar e que é enfatizado o clima de horror que o tação da cultura popular. Percebe-se nele mais um misto de atração/fascinação e ponta-cabeça, conclui que: “todos os sen- cia. O cordão vinha assustador.
cronista, que realça o contraste entre a ria, antes de tudo, “o sentimento da hie- constando de fiscais, dois mestres-salas, homem da frente ou achinagu. Nessa rada”. Sua explicação para o fato é que “só a populaça desta terra de sol encara Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
naval”. Ou seja, apenas os populares con- seguiam unir o sofrimento e o prazer.
licença, todos deveriam ser revistados e, em Rabelais, acerca do tema da morte.
túrbio as licenças deveriam ser, imedia- ção seriam inseparáveis do conjunto vi- tamente, cassadas, e detidos os “desor- no e rural”, negou-se a ajudar os grupos testos do Jornal do Brasil, manteve sua to em artigo do jornal A Noite como um século no Rio de Janeiro, provocava forte grande “passo”, sintoma de que “Momo oposição. Com freqüência, os cordões está se civilizando”. O aspecto da vio- eram qualificados de “horríveis, fétidos, tuar o caráter desordeiro e irracional de hoje algo de boçal e selvagem”. Por meio manifestações. E, em seguida, o articu- simplificada as “maltas perigosas que se cordões, mascarados. Afinal, teriam sido antigas pendências”. Um outro cronista tes com o ideal de civilização aspirado pelas elites: os “lindos carros enfeitados lhento”. (Fluminense, 1907; Neto, 1924) policiais a todo instante exigir a licença dos cordões, e, caso não possuíssem, re- res não se concretizou. No caso dos cor- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
tratégia de sobrevivência. Já em 1906, na Gazeta de Notícias, há referência, de
a presença das práticas populares, estas, adotaram a denominação de “clubs, mais elegante e mais em harmonia com umacidade que já possui avenidas.”8 Ranchos: cordões mais
civilizados?
Não cremos. Na verdade, os popularescomeçavam a perceber que, ao confron- los, era preferível lançar mão da obli- sua presença no espaço público, valen- qüidade no alcance de seus objetivos. E, cordões; ou seja, não pelo confronto, mas da, essa estratégia permitiu aos cordões, por meio de características consideradas astúcia: sua disciplina, organização, be- de “ouvidos sensíveis”, impedidos de do cais do porto, daí sua concentração limítrofes. A essa corrente de ex-escra- dernista e das idéias nacionalistas, co- tenção de sua cultura, em termos de re- conhecidos por “tios”, “tias”, e em suas “tias” ficaram célebres pelos sambas e Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
início do século, como espetáculos para o público, sem ambição competitiva. Aos diversos aspectos: alegórico, orquestral fisticação. Um dos mais famosos ranchos como pólos de contato para o grupo, aju- foi o Ameno Resedá, que promoveu uma realizado no início do século na casa da baiana “tia Bibiana”. Essas brincadei- ligadas às suas raízes, que ainda não se Ameno Resedá chegou ao auge de seus sim, os desfiles presididos pela “tia” Outro dos mais famosos foi o Recreio reverência à figura da “tia” permanece, das Flores, rancho da resistência, do sin- conotação religiosa. Pede-se a proteção e bênção àquelas personalidades antes do início da folia. Esse compromisso era tão sério que os ranchos que não o cum- prissem à risca eram desconsiderados.
vessem saído no carnaval”. (Efegê.
interpenetração cultural era a tônica do das “cordões” mais “civilizados” pela eram inspirados nas flores, como Ame- no Resedá, Flor do Abacate, Lírio do ção erudita, a ópera de Giuseppe Verdi, Amor, embora alguns tivessem nomes de
dência totêmica de influência negra.
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e da indústria fonográfica, a lançar co- curavam captar o espírito da música pro- duzida pelos compositores de ranchos.
num gênero à parte – a marcha-rancho.
des como as atrações do carnaval no Rio desfile do corso, caro às elites. Afirma estratégias e da resistência dos popula- Avenida, isto porque deveriam dar pas-sagem aos “pitorescos ranchos e cordões Escolas de Samba no Carnaval
que tanto animam a nossa grande arté-ria”.10 Carioca (1930-1945):
solidariedade em prol da
cidadania
zação de trabalhos plástico-alegóricos com vistas a repelir a segregação que se ção do “modelo cultural da B e l l e Époque” carioca; que os populares bur- resistência a fim de fazer frente à opres- lam, ao buscar a contribuição de elemen- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
contro por qualquer motivação artística ou religiosa. A propósito, as manifesta- ções religiosas e profanas se associavam “festeiros” eram líderes de cultos afro- cos da tia Tomásia, da tia Fé, do tio Ju- te na construção dessa expressão da cul- las roupas; pediam licença prosanto no terreiro e era bonito o va-se terreiro, termo idêntico ao das ce- rimônias do candomblé, porque “quadra é basquete. terreiro é que é o lugar de lões, fiandeiras, carpinteiros, empalha- dores, lustradores, pintores e pedreiros: chaça, figura de vulto na Escola de Sam- ça na proteção ao samba por parte desse ba Mangueira e na música brasileira, era do Brasil. Muitas das mulheres empre-gavam-se como domésticas. Também, não poucas, trabalhavam nas fábricas de tecidos no Andaraí e em Vila Isabel.
Havia também os “malandros”, pessoas qual mulher não entrava: “Eles saíam, dedicava-se à música, à composição, o de mulheres”. Cartola, “monstro sagra- do” do carnaval e da música popular bra- balho, além de ser objeto de desconfian- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
representatividade junto às agências es- cínio. Afinal, isto já ocorria com os ran- rapazes sem noção de responsa-bilidade, não ligavam pra nada.
uns banquinhos porque, na épo-ca, cadeira era coisa de rico, lado, a introjeção da visão dominante ao bilidade”. Por outro lado, nos faz perce- ber o esforço de organização desses gru-pos privados da cidadania, esses homens convidado para participar dos en-saios da tia Tomásia, aceitou, não mental para a defesa de sua identidade.
espécie de “retaliação lúdica”, na feliz difíceis devido aos preconceitos dos pais “arengueiros”. As resistências, em gran- bres “malandros”, não dispostos a secontentar com migalhas de um trabalho eles viram a organização, o modocomo mudamos da água para o gueiros – famoso por seus “malandros”, locais – que tomou a iniciativa de for- ra. Essa idéia foi contagiando os demais, disputar com a Favela! É a Man-gueira que está em jogo”. E aqui- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
fez temer a intervenção policial por “es- do Brasil”, já que “o samba era coisa de conservação de suas cores. Nesse senti- tes das rivalidades entre as escolas, en- tidades que, como já foi referido, tinham bros. Eram, para a maioria, a única for- sentido de prestigiá-las. Sem dúvida, as disputas eram freqüentes, brigas, retali- sua agremiação. O que servia de pretex- “bárbaros”, “primitivos” e para as ati- se o grande número inicial das escolas.
presença de inúmeras famílias e traba- de samba, a Unidos da Mangueira. Por
volta do final da década de 1930 foi de- cidida a fusão com a Estação Primeira.20
ia e fazia mais uma conquista lá na fren- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
te, uma derrubada geral”. Cachaça con- rosto despido de todos os disfarces”.
sica bárbara, “primitivismo em apoteo- velhas metrópoles ilustres”. Estaria aí outras vitórias, pois “tinha feito muita ção à novidade vinda dos morros; as es- sica, até então desconhecida, para a ci- pois o “nosso povo bem sabe dar valorao que é nosso, genuinamente nosso!”.
O Estado pede passagem às
(Silva e Santos, 1989: 63) São freqüen-tes os concursos e eleições envolvendo aspectos, elementos ligados ao samba.
Também é notória a influência do ritmo do de seus esforços, as escolas de samba ticiário dos jornais amplia, progressiva- dade de manifestação carnavalesca. Crô- sua música, buscando sua interpretação, outros, estabelecia-se a proibição de ins- da ala das baianas, medidas que até hoje “escola azul e branco”, aí sediada, assu- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
estreitam-se os laços entre os grupos de dos de improvisadores ou repentistas.
Com efeito, até então as canções das es- que essa característica tornava difícil o cios mútuos serão extraídos desse pro- nos diversos setores da vida do país, in- clusive no terreno social e cultural, sis- torná-lo veículo de atração turística e as Oliveira, de início na Serrinha e depois tras vantagens, a receber subvenção re- poder a partir da Revolução de 1930 com os populares. São feitas referências ao de quanto ao caráter irrisório da subven- rava anteriormente. É o caso das visitas cedido ser pouco, “só se recebia depois desde os primeiros tempos da escola.
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jeto, urgia articular a comunicação en- tre as elites e a massa da população, até estudiosos, constituíram-se numa sínte- se de manifestações carnavalescas ante- espontâneas manifestações e aspirações, fonte das tradições mais puras desse país, base da nação que se pretendia construir.
sistência, dispõem-se à conquista con- ou seja, da interpenetração cultural, um derante na construção dessa cultura, que, inter-relacionada às demais, dá a tônica se dispõe a realizar a união entre elites e massas; e, com a junção entre nature- za e cultura por intervenção da política, faria a integração tão sonhada, expres- assunto o fato de os ideólogos da “uni- bolizando o crescimento da participação popular e a assunção efetiva do espaço público por esses segmentos, é favoreci- da por esse estado de coisas. Tal fato é sudas, tão próximas dos rituais totali- tos populares nela se afirmaram, pois aí obra desses ideólogos a serviço do Esta- ganização, o que lhes possibilitou, igual- mente, a coesão e a legitimação de sua grande medida, à ação dos populares, para os quais o carnaval constituiu-se, naque- Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
le momento, na via prioritária de afirma- conflituoso, caracterizado por lutas e ne- da da cidadania: a cidadania cultural.
gociações contínuas, com avanços e re-cuos que se redimensionaram e se reor-ganizaram mútua e dialeticamente.
ção entre diferentes, signos compartilha- 2 Gazeta de Notícias, 01.03.1897.
imagem festiva é o que emerge dessascolocações. O que não significa o apa- 3 Gazeta de Notícias, 13.02.1889.
gamento real das diferenças, já que “A Nação não é; ela faz-se e se desfaz”, ouseja, sua principal característica é a 5 Entrevista de dona Zica da Mangueira à indeterminação, prática contraditória embusca da unidade que anule as divisões 6 Correio da Manhã. 13.02.1904; Gazeta de 8 Gazeta de Notícias, 04.02.1906.
panorama apresentado, a cidadania temmúltiplas faces, não podendo ser redu- 9 Gazeta de Notícias, 26.02.1922.
zida às aspirações peculiares ao mundo ocidental. O que não significa que osdiversos sujeitos sociais não devam ter 11 Para se avaliar o vulto assumido pelas manifestações populares no carnaval ca- rioca, registramos alguns comentários de jornais daquela década: “Esse corso ele- gante, extenso, que enchia as avenidas de- morro espalhado na planície com seus ran- suas manifestações culturais constituía- chos monótonos e seu batuque africano.” Diário de Notícias., 27.02.1938. “Foi en- enunciada pelos teóricos da Revolução, além do mais, serviu para patentear se-rem as Escolas de Samba a verdadeira tência que desenvolveram garantiu-lhesa persistência de tais manifestações, in- Moreira de Castro), da E. S. Mangueira,para a nossa equipe de pesquisa.
nelas imprimindo sua marca, ganho sim-bólico dos mais significativos. E o seu 13 Entrevista de dona Neuma Gonçalves, da Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, vol.4. n. 1, 2007.
CAMPOS, Alice Duarte Silva de et alii. Um certo Geraldo Pereira. Rio de Janeiro: 15 Depoimento de Cartola (Moura, s/d: 23).
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23 Entrevistas de dona Zica, da E.S. Man- gueira, e Sr. Armando Santos, da E. S.
EDMUNDO, Luis. O Rio de Janeiro do meu Portela, à nossa equipe de pesquisa.
tempo. v. 4. 2ª Edição, RJ, Ed. Conquista,1 9 5 7 , p . 7 8 7 ; Gazeta de Notícias .
Carlos Cachaça, da Mangueira, à nossaequipe.
EFEGÊ, Jota Efegê. Figuras e coisas do carnaval carioca. Rio de Janeiro: Funarte, 25 Tanto os historiadores como os próprios atores enfatizam as transformações pro-duzidas no samba, cujos sons passam a se originar dos redutos ligados à boemia, ao carnaval e sobretudo ao cotidiano das po- HERCULANO, Alfredo. Tempo de bambas: o carnaval da Praça Onze segundo o traçode Alfredo Herculano. Rio de Janeiro:RioArte, 1983.
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Source: http://www.tecap.uerj.br/pdf/v4/soihet.pdf

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